terça-feira, 23 de setembro de 2008

Marfim- de maio

Branco e dolente
como o encontro das águas
da langue repulsa,agente
Pô-la, a vela de suas asas.

O fim do amor
é um beijo,
soa a cicuta adocicada.

Tísica e febril
jaz a rosa
coberta em rocio
perante a lua amaldiçoada.

Pelo artesão,
que augusto,revela
sua gratidão
aos confins da Terra.