terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Alice in Wonderland.

É o auto desprezo,
que arrogante parece:
Fruto de um praxe dissonante
e da paralaxe vazia.

Eu sou a garota poluída:
De fato, alcalóide e translúcida.
É efeito da bebida,
que me fez mártir de minha poesia lixo.

Moço, o poemaqui é fruto de luxo:
Do sangue que eu cuspi á noite.
No Espelho.

E também do poço que caí:
É o marasmo lisérgico do desespero.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Poemaria:

Poemais!
Poemassa,
Poemousse
Poemouse...
Poemice!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Paraná-Pagu.

É a lógica Magna de todas as minhas noites:
De meio de semana.
É a lógica do meu meio de semântica
e de sementes.
É a raiz de minha terra,
e o Leite,que o seio mateno não pode me dar.
É por isso que o paraná é fértil,
e minha mente também sabe mentir,
e meus cabelos eram curtíssimos:
Até a hora de eu partir.

Nasci Pagu.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mirai

É Ravel, que toca na cidade:
Na sinfonia dos expressos vermelhos,
E das nuvens cinzentas.
No ritmaio dos cafés quentes
e das mentiras requentadas.

Mirai o povo,
e vêrdes:
Os violões em formas de moças,
e as moças em forma de pão.Pã.

-A cidade é tudo:
É o vórtice das aulas que mato,
para tomar café sozinha e escrever poesia,
e das mentiras que conto a todos para fazer isso.

-A cidade é tudo:
É o vórtice das noites que mato,
banhada em angústia,
para tomar absinto e poetar com o corpo.

-A cidade é tudo:
É o vórtice do pão-com-ovo que como,
escondida e engordo:
As outras moças tem um corpo bonito,
eu não.

-A cidade é tudo:
É o vórtice dos meus olhos míopes que miram,
miram os cruzamento dos carros e das pessoas,
e o raio do mundo através das minhas lentes grossas.

É de minha nação o Ergo,
é o cogito do populacho
e de meu Ego:
Impreciso de todos,independedente e cartesianóide.

É esse o meu método phoéthico?

De clamar os memórias dos lugares,
como se fossem pessoas.
De clamar ás memórias de meu cadáver,
caminhante da cidade,
sem tocar o meu corpo virtual.

Tudo é:
São memórias de uma Violetra Pátria,
das alusões latinas,
das Alphonsinas.
É ele, é ele, é ele, o futuro:
Meu bem, meu mar.

Mirai o Povo e vê:
É o Futuro a tanger ás mãos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Cântico das horas atrozes.

Não há dia, nem noite.
Só (h)à perda,que cai dos olhos,
feito a menina que escorre sangue:
Não há milagre da vida.

Os papais,com formão
tingem de rubro
sua pele sofrida.

É Míope, Acidentada e cheia de Chagas.
Moça vacinada,contra moços
que não sabem a barba fazer.

É polução d'alma
É a dor do parto,
do partir aguado
de quem não vai nascer.

Vai , Vá-te!
Esquece-te do abismo e voa!
Á tempestade e o destempero do mundo,
Vate viver por um segundo!
Adormece o Siso,
Vá-te virar Raimundo.

Já cansado de ouvir ás lamúrias da mamãe,
e o quebra-pratos de teu pai.

O Mundo cai na tua cabeça,
Verme corcunda trabalhador.
E tu, te arrastas
como dás a bunda,
és só um motor.

Teu sortilégio é o engano,
pobre frade:
Vê que tua astúcia é o reflexo profano,
é podre fraude,
de teu mundo Ufano.

Vai Violeta!
Vai ser Goëthe na Vida.

Folia de Reis

É folga do povo.
Só minha que não :
posto que é dor,
pungente no corãção.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Identidade

Eu sou um dos filmes do Almodóvar,
Na Londres Brasileira, nua e crua.
Sou a cor do rio perene
e as cinzas das horas tuas.

Sou a beleza inerte que nunca tive,
contida no âmago de minha história.
Sou o prato quebrado,a louça triste
no preto mordaz de uma memória.

Ainda sou a voz,
que beija o infinito.
Ainda sou o nós
no céu azul irrestrito.

Sou o vermellho e o negro,
o vagante pedinte da catedral.
Sou a coroa e o setro,
presente no vento mistral.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Livro é uma casa de ouro.

O Livro é uma casa de ouro , meu bem.
Nem tu, perdido, salvar-se-á dela.
É uma casa de orlo, meu bem.
Nem solzinho é balela.

Eu quantum porque a lógica existe,
porque lá fora a luz é alpiste,
arroz e feijão nos buchos dos poetas.

Eu quanta porque a unidade deles é a falácia,
de tanto libar o falo,
vivo de teste de farmácia.

Minto.
Mas o Livro é uma casa de ouro.
E meu Axioma predileto.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cântico aos Letrólogos míopes.

É encerrada a métrica
e a rima afeminada
Proto-lenta,podre e gorda
obtusa da entrada.

Não obstante tenho pena,
pena da mocinha esforçada
aquela que sofre na janela
garota moralmente consoada.

Não obstante tenho tédio,
tenho dor no meu menscéfalo.
E que Freud me colabore:
Amigo ! Desce mais uma Ingnedore.

Penso nas Isoldas malamadas
Penso nas damas marmeladas
Nos gargaméis coloridos
e nas esmurfetes prateadas.

E nos protos resumos lingüísticos,
a enterrar meu Chomsky vivo
a pintar dourado,os micos
a esfaquear o meu nativo.

Eu quero um guaraná poético
endosso do meu dossel perdido
eu quero a amazônia acesa
e meu país reerguido.

E piso nos Alencares,
meus queridos professores
que tragam das Letras seus olores,
num cachimbo esquecido.

A escrita é pungente
não é presa, emergente,
Veja aos mares,
ás mil folhas,
Dai aos F'racos, esquecidos
uma imagem da parrolla,
de seus males exce'vidos.

São todos ex-crê-vícios
de um Ectoplasma social,
de uma fogueira de um solstício
de um proto-marginal.
de um ponto...
marginal

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ósculos

Eu uso ósculos!
Em meus lábios
mil alfarrabios
são obscuros.

Histórias contam
dos sopros noturnos
e sopores diurnos.

São teus ósculos
meu peixe,
agora vivo,
que uso
em minha
Face.

Não sou mais míope,
pois agora,
eu uso ósculos.

Popoluição!

Populaçõesão frutos
do epitélio intestinal
das poluções políticas.

Façamos uma drupa sertajena,
ante a negação do cupuaçú!

Das vadiazinhas de boutique.

É.
Cansei das banalidades das mocinhas hardcore,
que ao verem um filme Piaf,
Fazem citações francesinhas.
Assim como suas unhas,
e milhares de fotos.

Olha como sou revoltadinha:
Papai traiu mamãe e me deu uma Cybershot para ficar calada.
Eu não tenho uma,
só, a metonímia ultrapassada.

Não tenho saco para orkut,
emessene, uma vez a cada dois meses.
Prefiro fazer sexo,
com algum orgasmo,
sem olhar ao bolso de meus garotos.

Pois sou independente:
inclusive para magoar a todos.
Elas são pedantes:
necessária a atenção de outros.

Prefiro fazer minhas faculdades,
reprovar em algumas matérias:
Por querer aprender de fato,
e negar um coeficiente abaixo de noventa.

Antes isso,
me vestir mal
e ficar trancada.

A ser uma vadiazinha,moralmente aceita.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Das Risavejas.

É , são as populações do crédito,
bem áquelas que comem os vermes
dos aquiles do Brasil
e das aerolinhas franquiadas.

É Garantido o vermelho naquelas selvas:
bem como a falta de coesão nos textos e a coerção do povo.
Eu sou contra a inclusão social,
é fato.

Melhor juntar-se ao americano Caprichoso
e deixar matarem nossos mileum bois!
E retirarem nossos fármacos
e poluirem nossas águas.
Nos enfiando Tucumã com RC Cola Goela Abaixo.

Vermelho e Azul é a cor, uníssona da bandeira deles.
O meu flag é tísico e morreu fumante,
tentando fazer com que os bois verde-amarelos sobrevivessem.

domingo, 31 de maio de 2009

Veja ás visceras, volar ao quinto dos Invernos.

Os vermes me devoram à cabeça:
Nada entra, nada sai.

Daquela que desposara o sonho,
só restam o pó dos ossos,
mastigados pelos abutres.

-Que belo! Todos esses roedores desdentados
me olham .
E nem um Idi, com máscara de Guy Folks
pára explodir meu parlamento.

Antes, a frescura de um eu pródigo.
Hoje, uma terra sem frumento.

Das gordinhas fusiformes.

Sou ignorante, é fato.
Sou, e sempre sê-lo-ei.
Pobre, como minhas rimas,
Feia , como o cão chupando manga
Inútil, como os árcades.

Mesóclise é o resto:
Não resignar-me-ei.

Puta, estou com o meu estro,
como o vassalo com seu rei.
Como as cores da discórdia,
Como as lágrimas pretônicas,
Como a putrefata memória,
Como as ligações iônicas.

Misturo tudo com farinha , engulo
e depois, vomito.

Feminóide.

É crepusculo,
o chamei de todos os nomes desagradáveis ,
que encontrei.

Bati, quebrei, desci do salto.
Disse para me deixar em paz,
E que o odiava,
e que não falasse mais comigo.

E o pior de tudo:
Ele sabe que eu o Amo.


Ele bem sabe...

É terça de manhã.

Seus olhos,
você não sente.
Eles que te sentem,
pois o torpor causado pela luz
é fatal aos ébrios como a noite.

Os braços dele te envolvem ,
como o manto á terra,
os braços dele te envolve.
Volve, ao futuro,
áquele queimado pelo vinho.
E beija-o.

Pois é de sonho e de pão,
que é feito o homem,
você , mulher,
de senha e de pã.

domingo, 24 de maio de 2009

Da Gravidade

Quando'lhares ás estrelas
e por paixão orvalhares
lembra, podes tê-las
Podes tê-las se sonhares.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Da Frieza

É o Vórtice Plumbeo,
de o meu olhar castanho.
Ás vezes, indiferença,
outras amores fatais.

Das declarações

Je suis la langue, et la parole c'est toi.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Isoldamento da Barcalíce.

Queria notar em asas,
daquelas Harpias.
Pelos rebentos que nunca tive,
e pelos que nunca terei.

Pelas madeimoseilles frágeis,
e as que nunca serei.
Pelas garotas a priori,
Ante o a posteriori, clamei.

É o barbitúrico, inoculado no fio da
espada, de um servil.

Servil como eu,
relegado ás mazelas do ethos
e do padrão.

Traga -me a teu seio,
trate-me como tua irmã,
dissipe-me desse receio,
de não gozar teu afã.

É docil possuir l'ame Tamigível,
como a porcelana grilhão.
Sou antes o erro alegótico,
que o ocaso, fêz, cair em tua mão.

Só quero que me devore,
ou refute tal expectsaliva.
Rí de mim, sente e chore,
fume cannabis sativa.

Tudo isso é mentira.

Então, quando passares
por um rio caldoso
cheio de pesares,
por um passado ardiloso
Sê lépido, ligeiro,
recosta tuas chagas a um salgueiro,
pois debalde, há de me lembrares.

sábado, 16 de maio de 2009

Hipólito,você não veio!

É a verdade dos narcisos,
cuspir fogo como Fedra
por holocaustos indecisos.

As trincas são as piores:
Assim como as duplas trocas
inoculam seus horrores,
como cobras em focas.

Não há.

Virtude, a minha falha
de volver a seus caprichos,
d'onde visto a mortalha,
de todos os meus bichos.

Sou Fedra então, o incesto é proíbido.
Teseu rima com meu ex,
vesgo , feio e fedido.

O pior é acefalóide,
dá-me o coloide dos devaneios bovinos.MMMM...
Ao número quatro.
1. Faleceu
2.Morreu
3.Teseu
4.Fodeu
.....
5. Hipólito, tu és meu.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Das de Maio.

Ao passo, apurado
que vou
com a acurácia
de um bandido...
Meu átrio palpita,
a satirizar o ventrículo,
ventri-locado libido.

Sou gorda,
é fato.
E moderna:
Condenada a amar quem ama
as formas retas e parnasianas,
as garotinhas lineares,
não curvilíneas

É a chave dicotômica:
Um : São!
Dois: Sinho.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Boundarie.

É só , os pingos la fora.

Quando a pangéia
foi embora,o meu
azul se extingüiu
e deu lugar ao mar.

O fractal se derivou
de um abismo
e fêz -me: hoje o
dia está para poesia-nuvemblado;
por Esplim e jornais.

É só! os pingo, lá, fora...

Das Teorias

De meu primitivo,
que ontem disse:
_"Deus, Ria!",na hora
em que pensei,mas não
afirmei.
Ele quer meu delta,
o primitivo,
incumbir-me em estuário...
A priori.

Teu perfume: Gardênia

Café-de-leite;
caneta na mão!
Há tempos que não paravassim, palavrassim.
Primeiro fez-se o verbo:
Aspirar.
E depois o erro? Obrar.

Daí então, o Tédio.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Demia

Ao Povo
resta á metade,
ás avessas
do senso-comum.

terça-feira, 17 de março de 2009

Dos paradoxos

O sopro divino,
abundante em mim foi.
Fez-me galgar ás estrelas.

Cirrose

Intoxicada de nuvens,
estou.
Quem c'est mil,
c'est moi.
Sê-meio.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Que dos pores!

E há em uma supercorda,
motivo para me bastar,
numa simples dose,
me acorda do maldito sonhar.

E há em uma meia nota,
o desconforto padrão,
das fossas abissais...

E não há atividade, Scissor ou padrão que resolva.
É so tristeza.
É só...
Ausência.

Quê dos pores!