segunda-feira, 31 de março de 2008

Café!

Ganho PoucO,
gasto menos ainda.
Hoje, como um louco
resolvi esbanjar,grã linda!

Me excedi,apetece,
pobre que faz a rima,
gole grão,até se esquece
do meio-tom,laranja lima.

Não o Barretom
que misto, eu tomo em goles.
Mas Gabriela,
que em trufas, mordo em gales.

Prazer extremo!

Trufa, caneta,papel
guardanapo, café.

Mulher,já tenho eu,
que guiando vou,
no arrastapé.

Prazer de poeta,
completo,em
desconstruír o
quê se espera,

Em inebriar o desespero!

Inanimus.

Das janelas do meu esplim,
vejo passar amargor
sem fim, enquanto devoro
o doce que avida me dá.

Tens nome de ninfa,
mas és bruxa má.
Depois de tempos,
a ânfora se abre,
o aroma de cânfora
de teus cabelos ruins e
acres...
Eu agora sou Calíope.
E tu és Dafne.

sábado, 29 de março de 2008

A moral.

Por jubilo e humos-ilhas
Fazem de lábio a lábio
um purgante,
Por sua idéia
até então ,
repugnante.

Mais valia o corpo;
A moral da história é sempre a moça.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Carência.

Descaro, ausência...
preverso, ele são.
Pluricentes,pluriausentes
eles,vão.

Ironia.

Cobre-me com tua graça.

Fi-lo

Fí-lo,não o sei.
Meu filo é filo
de fí-lo.

Revesguei-o

Eu desviei.
Desviei de seus olhos,
quando procuravam os meus.

Novamente, revesguei-o.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Hidrolatria.

Onipresente, em todo o universo.
Com um átomo estéril,
Liga-se , in verso.

Notém.

Contribuí com a poesia.
Precisava de papel.
Redondilha higiênica de aluguel.

Foi a tal...
Antes cabeludo que o fosse!

Lugar mal-dito...

E via eu pessoas.
E via eu odres podres.
E via eu tuas dores.


Quem te vil, quem te vê!

Pastel!

Tom,e nome de comida.
Mordo o sem cor
fruto da descomedida.

Lê-gume

Balcão,barulho.
pastel, coxinha.
Povão!

(Oh)rgasmo Literário!

Meu ai , meu oh!
Falo caneta,
dentro do papel,
rima com bu...

Eu Falo

Eu falo demais,
falo,falo e não falo.

Eu falo o que não vejo.
Imprópria, regrido.
Eu não vejo o falo.

Química Semântica!

Minha des-fila,
Sulfo-fixo Egológica.
Des-ego-nisso!
Hipoamoroso...
Sal e Sílico!!
...

Me arre! E bata!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Blá, Zé!

Café, esplim,desdém.
Segunda-feira de manhã,
na sebe requiém.
Outra proposta vã.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Agulhar!

Ai,lente escura!
Que me viu passar
olhar de agulhada
osco-olhada.

Na carne penetrou,
vinde a rotina
àquele que todo
dia me olhou.

Perguntar-me-ia:
Gostas de poesia?
Como eu iria negar?

Decidi então me ir
mesmo que não fosse sorrir.

Dei a redondilha,
branca,pobre,
um vintém,
a vagar.

terça-feira, 18 de março de 2008

Re-forma Arcaica!

Língua ,do
príncipe.
Acaba com a jóia,
decresce o momento.
Mata,não apóia
cresce o desalento.

Dói,não muda
plaí,planta,
no meu bei,
jogo surda.

domingo, 16 de março de 2008

Ofídiota!

Com a língua
matas o sonho breu
de tua prole.

Domingo de manhã!

Ei,covarde
vá para o mundo.
Quem tu esperas
descansa profundo.

Ei covarde!
Crava no fundo
Quem tu enterras.
Quebra a rima.

Domingo de manhã,
Outra canção etílica.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Careta!

Garota escrotinha,
filha do tal, somos.
Torce essa linha,
Plano de cal,vamos.

Puxa! O fio que te prende.
Disses,amas e ó-deus-as
Passageira,passas, ligeira.

Replexo,outro no espelho.
Andas tão parelho.
Sem Nexo.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Pocilgas.

Eu queria um diminutivo,
intenso-nau,mar-a-velha.
Reflexivo,refratário, polido.

Ai da poça,
que canta sua boça,
algo que eu vejo,
algo que tu vil.

Pobres amino-ais,
re-gozo e desejando a lama.
Atirei a pedrinha na pocilga,
ela pulou e des-exo-steel.

Oxidada,Cidada.
Aparecida...

quarta-feira, 12 de março de 2008

Vícios

Vícios,meu dionísio,

Baco, Báculo.

Ósculo.

Canta Carolina!

A chuva canta.
Gotas borboleteiam
Cantando...Carolina

segunda-feira, 10 de março de 2008

Miséria e Córdia!

Discórdia,mísera
resgata da solidão
o jabuti da zé!

Tão sôfrega,res.
Farta-te como um cão,
com as pedras em teu pé.

Moral,falha.
Encruzilhada resultante,
no meio do quarto quadrante,
queres a esfera positiva...

Pobre errante,
que a voz cativa.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Duplica-ata

Rodas e Paralelepípedos!

Foto: Violeta Green
Aparelho: Nikon ep ,compacta...2005

Rádios e radiolas,
No asfalto a beira rincão,
Pitangas e acerolas,
àrcades,doces ao chão!

Esplim,esplim meu!
Existe alguém mais sério do que eu?

ABAB:CDCD=ABCD

Centena,dezena, unidade e milhão!

Acabou-se o que era azedo
mais vale que dois na mão!

Rádio, Radiola,
contraste com o mundaréu,
dizem que é o paraíso,
mas só se enxerga o céu!

Paralelepípedo, construção?
Diz-se: Apenas sete sílabas!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Dedos e metais...

Vá!
Eu não quero que me siga!
Sou mais macho que tu , homem,
e também sou boa de briga!

Vá!
Fostes a tempos.
e levas contigo
o meu cinza capote,
meu suposto abrigo.

Personagem!
De quem dependi,
fora tão arcano
pseudoamor por ti,
Rato Mundano!

Pobre Coelho,
assustado e sozinho,
que a lascívia prende
com o indicador e o mindinho.

Mal sabe ela!
Quando me olha da janela,
com pena
pois deixei de ser donzela.

Mal sabe ela!
Que a aliança em seu dedo,
eternamente singela
já foi símbolo de medo,
para essa donzela!

Mal sabe ela...


Seu demais-zêlo,
com o coito proíbido
não quer fazê-lo
ter seu corpo possuído!

Mal sabe ela...

Pseudópoda!

Por quê sonhas
com o quê,a concernir?
Quando sondas
um enxame a exaurir.

Exausto!
Mata, morre,
seu eterno holocausto.

Andas náufrago,
enfermo,embriagado
no âmago de teu sapato.
Oh solado! desgastado...

domingo, 2 de março de 2008

Ponche de frutas às duas da manhã...

Pai!
Será que é pecado
não corresponder
o amor e zêlo,
Que alguém tem por você?

Será que é pecado
amar a solidão
o dom inebriante
o apego vão,será?

Gole! Suco de goiaba.
Uma borboleta morta
cai na minha cabeça,
fico toda torta.
Folia na mesa.

Gole!
Primeiro do mês
um fim ou recomeço?
Uma outra vez
que já logo esqueço.

Gole,Gole,Gole!
Ah, pedacinho de fruta
és tão doce
como pode ser chamada de bruta,
se engasgada fosses.

Gole,mais meio suco!
Será que a culpa
é do meu coração
a diforme polpa
presa à imensidão?

Gole,Gole!
É inverno!
Só essa maluca,
para fazer um inferno
como frio na cuca.

Gole,Gole,Gole!
A pessoa insensível
que não quer se amar-tar
já fora invisível
e tem medo de amar.

Acabou o suco!
Hmmm, adoro goiaba!