quarta-feira, 30 de abril de 2008

O canto foi descanto.

O amor canta nas esquinas
infame, desértico.
Respira senso nas doutrinas,
todo senso, não estético.

Senso,todo,ao inglês:
Chora, todo de uma vez.
Inteiro, não o quero,
mas despedaçado
e estéril.

Bárbara, em meu leito de viúva,
aludo o santo
e voto na pobreza
que eu canto e desencanto.

O mesmo desencanto quando
canto o descanto.

Merda!

A voz que grita,
com a tinta extensa
Merda!
Palavra melosa,
talvez doce,
nunca experimentei...
Certamente indigerível!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Prazer de guardanapo.

Meu prazer é te desconhecer.

Me devore alguém,
que eu não decifre.
Por Amor,
Ou Não.

A Dona Zica

Vinte e três de março
E ele não me ligou,
Não fora a primeira vez,
que o pretérito imperfeito,
tu-tu-tu, me matou,
acabou e se desfez.

Vou prá casa da Dona Zica,
ela me des:
Amélia,não é da tua laia,!
Mulher.

De verdade Dá quela,
não sou.

Explicar.

A mais musa é a idealizada,
de tão perfeita, sacra
é inviolável, e intocável.

Mas se apaixonam pela
in-teolisada, que pela teoria
deveria esperá-lo,
Mas ninguém quer o perigo
e só ela sangra solitária.

Caça ou Lua,
não é canção
pobre d'ela,
entoa consoada
outro relatório,

relato torto,
des'aumada,des'armada
vocaliza a Lição,
ela é defeitos,
não são a razão.

domingo, 27 de abril de 2008

Sem porvir.

Aquele livro
ficou oito anos sem falar.
Oito anos que saí
mundo afora a voar.

25 de Outubro, uma data
qualquer...
Oito presas,às palavras
amiúde sem se abrir.

Canta letras e palavras
canta ,"lê e parla"
Encontrei-o em
uma estante, uma instante,
em um dia qualquer.

Sete de abril-quiçá perfeição,
retornará seu porvir.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Papel michê.

Queria um rosto,
prá moldar,
prá desfazer.

Queria um rosto
sensão do censo crítico,
do exo in-comum.

Agora é feliz dizer que o intro,
é demi-sivo,lascivo.
Respondo que apenas,
outorgas a submissão.

Sublime cão.

Modinha

Agora virou modinha,
outrora era uma canção.

Eu e meu falo grosso,
livros em minha mão.

Gostaram da minha carinha,
agora prostituem seus egos.

Por pingos do meu...

sábado, 19 de abril de 2008

Fodografia

Culpa do fanho,
que errou o alvo.

Nocaute, no caule.
Fróide diz que eu me frodo,
tudo culpa do meu lado Frida,
que deixou de ser fantástico
e tournouse menos frança
e mais franca.

Agora sou Baleia.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Perfil.

Deixe-me voar.Anseio por.
Valquíria,ou não.
Sofia,talvez.
Pergunte ao romântico,
por aquela que faleceu...

Prematuramente.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Gente sã, Gente simples e Gente burra!

Gente burra pensa que é sã
como uma linha, tensa e chã.
Conjunto de pontos,alegoria
simplista e vã.

Gente sã pensa que é viva,
existe concra e cancro,
faz o que mandam é ambígua,
só um buraco no meio,
Oh-esfera no antro.
Pistame.

Gente simples é gente,
não impessoa voraz.
Acaba-se,não mente,
despinta e não destoa.

Mãe, aproxima de mim esse pão!

Penga!

Pegue em minha benga!
Noir
No ar!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Laço de navalha.

Janelas,
o que fazem,
as casas sem?

Choro e vela,
que a minha viola canta.
Quando canta,chora,
e transborda a janela.

É saudade, saudade,saudade...
De minhaterra.

O suor vermelho,
que escorre dá maiz oca.
É maiz que semente,
é terra.

Pranto e c'olho.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Coletivo.

A respectiva forma rotunda pois-se a reclamar,
pois eu,não no preferencial,
estava no lugar.

Pois assim, com seu restolho,
pobre infante ,
Escandalizou-se na mirada
ao meu livro,no instante.

Assistencialismo e outros sufixos para o povo!
Arre!

Decepou-me com o olhar,
como se seu rebento
fosse meu intento.

Pobre Filha,
de um aborto nacional.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Massificado.

O senhor bombado, denominado estético , disse, a plenos pulmões:
-"Tô dois anos sem escrevê(sem acento) ele"
Concordo com a moça, a maça :
-"Será um Besti-Céli".


Que nem pote cabeludo!

Pobrego meu!

Massificado.

Massificado.

Poesia Orgânica.

Cíclica.
Feito um anel benzênico.

Amasse!

Subjuntivo ou imperativo?
Queria que 'inda fosse o primeiro
a orgia social do segundo,
de tal inexpecta fel.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Noiteconto.

Desenhava com as estrelas,
com as paredes desdenhava.
Aquela que se esquece,
e com seus negris cabelos
a noite embalava.

Pés na grama,
raízes talvez
luziam outrem,
senão o toque, do epitélio eólico em sua fase.
em sua fase.
Eram faces, pelas que passava.
E hoje, era o passado,
não temê-lo-ia.

Noitecoito
Noiteconto.

Luzia o breu.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

pecado.

O pecado é ébrio,
regato sombrio.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Escalar.

E vi a felicidade
a fel idade,
passar diante de mi.
Dorme,um res...