quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Paraná-Pagu.

É a lógica Magna de todas as minhas noites:
De meio de semana.
É a lógica do meu meio de semântica
e de sementes.
É a raiz de minha terra,
e o Leite,que o seio mateno não pode me dar.
É por isso que o paraná é fértil,
e minha mente também sabe mentir,
e meus cabelos eram curtíssimos:
Até a hora de eu partir.

Nasci Pagu.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mirai

É Ravel, que toca na cidade:
Na sinfonia dos expressos vermelhos,
E das nuvens cinzentas.
No ritmaio dos cafés quentes
e das mentiras requentadas.

Mirai o povo,
e vêrdes:
Os violões em formas de moças,
e as moças em forma de pão.Pã.

-A cidade é tudo:
É o vórtice das aulas que mato,
para tomar café sozinha e escrever poesia,
e das mentiras que conto a todos para fazer isso.

-A cidade é tudo:
É o vórtice das noites que mato,
banhada em angústia,
para tomar absinto e poetar com o corpo.

-A cidade é tudo:
É o vórtice do pão-com-ovo que como,
escondida e engordo:
As outras moças tem um corpo bonito,
eu não.

-A cidade é tudo:
É o vórtice dos meus olhos míopes que miram,
miram os cruzamento dos carros e das pessoas,
e o raio do mundo através das minhas lentes grossas.

É de minha nação o Ergo,
é o cogito do populacho
e de meu Ego:
Impreciso de todos,independedente e cartesianóide.

É esse o meu método phoéthico?

De clamar os memórias dos lugares,
como se fossem pessoas.
De clamar ás memórias de meu cadáver,
caminhante da cidade,
sem tocar o meu corpo virtual.

Tudo é:
São memórias de uma Violetra Pátria,
das alusões latinas,
das Alphonsinas.
É ele, é ele, é ele, o futuro:
Meu bem, meu mar.

Mirai o Povo e vê:
É o Futuro a tanger ás mãos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Cântico das horas atrozes.

Não há dia, nem noite.
Só (h)à perda,que cai dos olhos,
feito a menina que escorre sangue:
Não há milagre da vida.

Os papais,com formão
tingem de rubro
sua pele sofrida.

É Míope, Acidentada e cheia de Chagas.
Moça vacinada,contra moços
que não sabem a barba fazer.

É polução d'alma
É a dor do parto,
do partir aguado
de quem não vai nascer.

Vai , Vá-te!
Esquece-te do abismo e voa!
Á tempestade e o destempero do mundo,
Vate viver por um segundo!
Adormece o Siso,
Vá-te virar Raimundo.

Já cansado de ouvir ás lamúrias da mamãe,
e o quebra-pratos de teu pai.

O Mundo cai na tua cabeça,
Verme corcunda trabalhador.
E tu, te arrastas
como dás a bunda,
és só um motor.

Teu sortilégio é o engano,
pobre frade:
Vê que tua astúcia é o reflexo profano,
é podre fraude,
de teu mundo Ufano.

Vai Violeta!
Vai ser Goëthe na Vida.

Folia de Reis

É folga do povo.
Só minha que não :
posto que é dor,
pungente no corãção.