sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Dramato-orgia

É de madrugada,
que te chamo, de mansinho;
Vem, vêm.
Sussuro teu nome ás quatro paredes
a quinta negação c'est moi.
Os meus poros chamam sôfregos por ti.
E oro por misericórdia.

-"Vêm Espírito Santo, não me deixes libar assim"
E o amor se fez verbo;
contorço-me na cama,
suo , deliro.

Repouso, clamo ás campas.
Minha rocha pueril , onde estás?
no vazio, Jesus Barrabás.

Visto-me de branco,
falo nenhum chegará a minha tenda.

Deus!
Que manicômio sou eu??
Limítrofe , profana, apaática.

O meu quadro é um paradoxo apical.
Chamar-me-ei Fedra,
Aplaudir-me -ão ao final.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Marfim- de maio

Branco e dolente
como o encontro das águas
da langue repulsa,agente
Pô-la, a vela de suas asas.

O fim do amor
é um beijo,
soa a cicuta adocicada.

Tísica e febril
jaz a rosa
coberta em rocio
perante a lua amaldiçoada.

Pelo artesão,
que augusto,revela
sua gratidão
aos confins da Terra.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Dá Licença Poética.- em junho.

Dá liscensa meu párdo,
como todos os gatos
-das noites:
Insípidos, inodoros e incolores.

Cai o peito,
sente o chão
Dá um peido,
com academão.

Desarrime moi!

Á Garota de Ipanema.

A Garota de Ipanema
come pão com ovo em dia de frio,
dia em que a bela se esquece do Rio
e põe as asinhas de fora

A Garota de Ipanema
dorme de meia,
dorme cansada,
acorda feia.

A Garota de Ipanema
tem bafo de manhã cedo
toma Coca-cola com pitiça requentada
é mulher muito macho,
não tem medo de nada.

A Garota de Ipanema,
tem dor de corno
enche a cara
e lhe dão café morno.

Tem uns quilos a mais,
ouve bossa nova
e vive em paz,
a cavar sua cova.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Cérbero envaidecido

Dentro da minha cabeça,
há um cão danado,
que têm três cabêças,
multifacetado.


Esse cão, amorfo
decepa a fose,
decertofosse nau-fagado.

Meu cérbero não para de latir,
cuida do meu hades,
onde os homens são palito
e eu sou o querosene.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Ecdíase.

fora a gota
do meu pacto
com o silêncio.

Cada aproximar,
troquei de pele,
meu tegumento inviável,
de mão inglesa.

Fótons,
dissiparam e se ão,
quando galgo o nível
com a caneta.

Alta freqüência,
luz , Violeta...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Terras de Agosto

Desprezo ás garotinhas
e os moços de cunho TNT
a pré alcalóide
á Maria Joana e o Blasé.

Desprezo ás conchinhas
do cálice que mo mandaram
ás tripas do bode velho,
dos culhões que n'eles habitaram.

De´sprezo ao cabo de vassoura
que do minério prosaico
fez-se de leve amoda imperativa
de sentar n'uma cenoura,
e não respeitar as anciãs,
de ser responsável por quem cativas
e negar ás febres Terçãs.

domingo, 27 de julho de 2008

ficcção.

Para ser poeta das coisas pequenas,
reduzi meu prazer,
de presenciar o passado
de ofuscar ........

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Em Brumas.

De tantas as internas
do silêncio noturno,
cantadas no consôo
das nênias glaciais.

Ás garotinhas Violetóides:
-de baixa frequência,
não como a minha,
de liceu, mas da pneumática.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Chupinha goiabinha.

Não fico bem na novela, acredite.
Prefiro o silêncio , aos seu Cilêncio,oi 'inda Sillyêncio.

Bota um nome da tabela periódica no fílhado.Jacú!

A garotinha das pernas tortas.

Como as tias que a precedem,
corre entalada nos abismos morais da decadência,
decadás, dança, quase duas,
e apenas uma problalmática.

Daquelas nuvens que subimos,
fomos ao chão , a mil por hora,
são desejos érenes,
eólicos.

Agora anda por aí ,
não sai sem batom,
nem salto alto,
chuta dois por ano
e não ama ninguém.

terça-feira, 8 de julho de 2008

terça-feira, 1 de julho de 2008

Aismo

Minha flor é um conceito,
espermatograma do vitelo.
Tão sem ismo , sem sujeito
Azul, verde e amarelo.

Os seus ufos dão coceira,
sou mais OVNIS, langue e leira.

Minha Arcádia é Tropicália!
Bota as antas na fornalha!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Uníssono

Eu quero ir para a noite eterna,
àquela dos poetas decadentes,
aqueles que caíram para cima.

lá em cima , há noite eterna
a noite dos poetas
que cairam no abismo sonoro,
da imensidão estelar.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Reinações de um paquiderme bípede.

Minha cara Justine
culpa daquele velho,
que te comeu,
chupou o teu bagaço,
e não pagou o japonês da quitanda.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Heroína

Carolina,da janela
virou Isabela
e acabou com o tráfico de dengue,
no Rio.

Talhado.

Quais santos
a recorrer?
Os de pau melado,ou oco?

Ainda uma estampa,
em nossa senhora das camisetas molhadas.

Transporte púbico, ventre coletivo.

A garota coçava a púbis,
fumando o chiclete,
mascava o gerúndio
e mascada a cigarrete.

A velha queria ser donzela,
com sua diáspora
de marca promíscua,
falsificada

terça-feira, 17 de junho de 2008

Da Loucura.

Dá-me teu beijo sôfrego,
ó incólume.
Pisa-me com teu gozo enfermo,
cujas débeis mãos saciam minha tez.

Enxergas!O que vestes e não vês.

Só molha o trvesseiro,
o trevessão inveti.
Rasga minha mortalha,
ó venerável prego,
vulnerável ego,
penso ergo e nasci!

Populacho.
É incerto , cem certezas,
redonda anta,
besta quadrada,
Eu não acho nada,
pois não estava a procurar.

Anacrônico

Cada guardanapo
que estava ali eu rasguei.
Comi o vinho, bebi o pão
o colóqui se transformou em ócio,
eqüino.

E as ruas do ocaso
onde buscara inspiração,
fez do adjetivo o verbo
eu não, eles são.

Bebia das vielas pungentes
das dores e Rosamarias
que pobres perderam-se na rima
de cantar todos os dias.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Olho d'água

Nos teus olhos
de céu,
Eu vi o mar.
a Nuvemblada refratar.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Superdotada.

Superdotada
é a grandilouqüencia,grandiloucura
no meio da minhas pernas.

Prostitutas, do Sena , ao Belém.

Emma Bovary,Capitu , Carolina;
e Avestús,Marias Brasileiras...
Outras constelações.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Drá!

Meu Pai,deu uma de Deus,
e quis um tijolo seis furos,
com nome de flor, prá chamar de mulher
e torrar seus tostões.

Eu que era filha da santa,
entrei na moda de descabaçar garotinhos.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ex-retidão

Hipotenusa, deixêria
ser hipertenusa,
enquanto procuro minhas
raízes, me perco cavalgando

Meu nome é Gerúndio
do quadro verde, Axial.

Pobre montanha
a-penina, a peninha,
musical,peniana,
contesto,contexto.

Desfigura de linguagem.

Pelonasno.Infantil.
Eu pinto...
Colorido Plantae
na fazenda.

Pobre descopista
Pobre descobiça!

Meu grande amido!

Parnasiano.

Eu lavo o bilau.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Quê

Eu escrevo porque sou poesia, oras!
Em mim vigente,
alcunha, alquimia.
Que , reconheço o ofício
Quê, todotempo faz início.

Síntese erraestra.

Artismo.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

O canto foi descanto.

O amor canta nas esquinas
infame, desértico.
Respira senso nas doutrinas,
todo senso, não estético.

Senso,todo,ao inglês:
Chora, todo de uma vez.
Inteiro, não o quero,
mas despedaçado
e estéril.

Bárbara, em meu leito de viúva,
aludo o santo
e voto na pobreza
que eu canto e desencanto.

O mesmo desencanto quando
canto o descanto.

Merda!

A voz que grita,
com a tinta extensa
Merda!
Palavra melosa,
talvez doce,
nunca experimentei...
Certamente indigerível!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Prazer de guardanapo.

Meu prazer é te desconhecer.

Me devore alguém,
que eu não decifre.
Por Amor,
Ou Não.

A Dona Zica

Vinte e três de março
E ele não me ligou,
Não fora a primeira vez,
que o pretérito imperfeito,
tu-tu-tu, me matou,
acabou e se desfez.

Vou prá casa da Dona Zica,
ela me des:
Amélia,não é da tua laia,!
Mulher.

De verdade Dá quela,
não sou.

Explicar.

A mais musa é a idealizada,
de tão perfeita, sacra
é inviolável, e intocável.

Mas se apaixonam pela
in-teolisada, que pela teoria
deveria esperá-lo,
Mas ninguém quer o perigo
e só ela sangra solitária.

Caça ou Lua,
não é canção
pobre d'ela,
entoa consoada
outro relatório,

relato torto,
des'aumada,des'armada
vocaliza a Lição,
ela é defeitos,
não são a razão.

domingo, 27 de abril de 2008

Sem porvir.

Aquele livro
ficou oito anos sem falar.
Oito anos que saí
mundo afora a voar.

25 de Outubro, uma data
qualquer...
Oito presas,às palavras
amiúde sem se abrir.

Canta letras e palavras
canta ,"lê e parla"
Encontrei-o em
uma estante, uma instante,
em um dia qualquer.

Sete de abril-quiçá perfeição,
retornará seu porvir.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Papel michê.

Queria um rosto,
prá moldar,
prá desfazer.

Queria um rosto
sensão do censo crítico,
do exo in-comum.

Agora é feliz dizer que o intro,
é demi-sivo,lascivo.
Respondo que apenas,
outorgas a submissão.

Sublime cão.

Modinha

Agora virou modinha,
outrora era uma canção.

Eu e meu falo grosso,
livros em minha mão.

Gostaram da minha carinha,
agora prostituem seus egos.

Por pingos do meu...

sábado, 19 de abril de 2008

Fodografia

Culpa do fanho,
que errou o alvo.

Nocaute, no caule.
Fróide diz que eu me frodo,
tudo culpa do meu lado Frida,
que deixou de ser fantástico
e tournouse menos frança
e mais franca.

Agora sou Baleia.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Perfil.

Deixe-me voar.Anseio por.
Valquíria,ou não.
Sofia,talvez.
Pergunte ao romântico,
por aquela que faleceu...

Prematuramente.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Gente sã, Gente simples e Gente burra!

Gente burra pensa que é sã
como uma linha, tensa e chã.
Conjunto de pontos,alegoria
simplista e vã.

Gente sã pensa que é viva,
existe concra e cancro,
faz o que mandam é ambígua,
só um buraco no meio,
Oh-esfera no antro.
Pistame.

Gente simples é gente,
não impessoa voraz.
Acaba-se,não mente,
despinta e não destoa.

Mãe, aproxima de mim esse pão!

Penga!

Pegue em minha benga!
Noir
No ar!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Laço de navalha.

Janelas,
o que fazem,
as casas sem?

Choro e vela,
que a minha viola canta.
Quando canta,chora,
e transborda a janela.

É saudade, saudade,saudade...
De minhaterra.

O suor vermelho,
que escorre dá maiz oca.
É maiz que semente,
é terra.

Pranto e c'olho.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Coletivo.

A respectiva forma rotunda pois-se a reclamar,
pois eu,não no preferencial,
estava no lugar.

Pois assim, com seu restolho,
pobre infante ,
Escandalizou-se na mirada
ao meu livro,no instante.

Assistencialismo e outros sufixos para o povo!
Arre!

Decepou-me com o olhar,
como se seu rebento
fosse meu intento.

Pobre Filha,
de um aborto nacional.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Massificado.

O senhor bombado, denominado estético , disse, a plenos pulmões:
-"Tô dois anos sem escrevê(sem acento) ele"
Concordo com a moça, a maça :
-"Será um Besti-Céli".


Que nem pote cabeludo!

Pobrego meu!

Massificado.

Massificado.

Poesia Orgânica.

Cíclica.
Feito um anel benzênico.

Amasse!

Subjuntivo ou imperativo?
Queria que 'inda fosse o primeiro
a orgia social do segundo,
de tal inexpecta fel.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Noiteconto.

Desenhava com as estrelas,
com as paredes desdenhava.
Aquela que se esquece,
e com seus negris cabelos
a noite embalava.

Pés na grama,
raízes talvez
luziam outrem,
senão o toque, do epitélio eólico em sua fase.
em sua fase.
Eram faces, pelas que passava.
E hoje, era o passado,
não temê-lo-ia.

Noitecoito
Noiteconto.

Luzia o breu.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

pecado.

O pecado é ébrio,
regato sombrio.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Escalar.

E vi a felicidade
a fel idade,
passar diante de mi.
Dorme,um res...

segunda-feira, 31 de março de 2008

Café!

Ganho PoucO,
gasto menos ainda.
Hoje, como um louco
resolvi esbanjar,grã linda!

Me excedi,apetece,
pobre que faz a rima,
gole grão,até se esquece
do meio-tom,laranja lima.

Não o Barretom
que misto, eu tomo em goles.
Mas Gabriela,
que em trufas, mordo em gales.

Prazer extremo!

Trufa, caneta,papel
guardanapo, café.

Mulher,já tenho eu,
que guiando vou,
no arrastapé.

Prazer de poeta,
completo,em
desconstruír o
quê se espera,

Em inebriar o desespero!

Inanimus.

Das janelas do meu esplim,
vejo passar amargor
sem fim, enquanto devoro
o doce que avida me dá.

Tens nome de ninfa,
mas és bruxa má.
Depois de tempos,
a ânfora se abre,
o aroma de cânfora
de teus cabelos ruins e
acres...
Eu agora sou Calíope.
E tu és Dafne.

sábado, 29 de março de 2008

A moral.

Por jubilo e humos-ilhas
Fazem de lábio a lábio
um purgante,
Por sua idéia
até então ,
repugnante.

Mais valia o corpo;
A moral da história é sempre a moça.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Carência.

Descaro, ausência...
preverso, ele são.
Pluricentes,pluriausentes
eles,vão.

Ironia.

Cobre-me com tua graça.

Fi-lo

Fí-lo,não o sei.
Meu filo é filo
de fí-lo.

Revesguei-o

Eu desviei.
Desviei de seus olhos,
quando procuravam os meus.

Novamente, revesguei-o.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Hidrolatria.

Onipresente, em todo o universo.
Com um átomo estéril,
Liga-se , in verso.

Notém.

Contribuí com a poesia.
Precisava de papel.
Redondilha higiênica de aluguel.

Foi a tal...
Antes cabeludo que o fosse!

Lugar mal-dito...

E via eu pessoas.
E via eu odres podres.
E via eu tuas dores.


Quem te vil, quem te vê!

Pastel!

Tom,e nome de comida.
Mordo o sem cor
fruto da descomedida.

Lê-gume

Balcão,barulho.
pastel, coxinha.
Povão!

(Oh)rgasmo Literário!

Meu ai , meu oh!
Falo caneta,
dentro do papel,
rima com bu...

Eu Falo

Eu falo demais,
falo,falo e não falo.

Eu falo o que não vejo.
Imprópria, regrido.
Eu não vejo o falo.

Química Semântica!

Minha des-fila,
Sulfo-fixo Egológica.
Des-ego-nisso!
Hipoamoroso...
Sal e Sílico!!
...

Me arre! E bata!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Blá, Zé!

Café, esplim,desdém.
Segunda-feira de manhã,
na sebe requiém.
Outra proposta vã.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Agulhar!

Ai,lente escura!
Que me viu passar
olhar de agulhada
osco-olhada.

Na carne penetrou,
vinde a rotina
àquele que todo
dia me olhou.

Perguntar-me-ia:
Gostas de poesia?
Como eu iria negar?

Decidi então me ir
mesmo que não fosse sorrir.

Dei a redondilha,
branca,pobre,
um vintém,
a vagar.

terça-feira, 18 de março de 2008

Re-forma Arcaica!

Língua ,do
príncipe.
Acaba com a jóia,
decresce o momento.
Mata,não apóia
cresce o desalento.

Dói,não muda
plaí,planta,
no meu bei,
jogo surda.

domingo, 16 de março de 2008

Ofídiota!

Com a língua
matas o sonho breu
de tua prole.

Domingo de manhã!

Ei,covarde
vá para o mundo.
Quem tu esperas
descansa profundo.

Ei covarde!
Crava no fundo
Quem tu enterras.
Quebra a rima.

Domingo de manhã,
Outra canção etílica.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Careta!

Garota escrotinha,
filha do tal, somos.
Torce essa linha,
Plano de cal,vamos.

Puxa! O fio que te prende.
Disses,amas e ó-deus-as
Passageira,passas, ligeira.

Replexo,outro no espelho.
Andas tão parelho.
Sem Nexo.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Pocilgas.

Eu queria um diminutivo,
intenso-nau,mar-a-velha.
Reflexivo,refratário, polido.

Ai da poça,
que canta sua boça,
algo que eu vejo,
algo que tu vil.

Pobres amino-ais,
re-gozo e desejando a lama.
Atirei a pedrinha na pocilga,
ela pulou e des-exo-steel.

Oxidada,Cidada.
Aparecida...

quarta-feira, 12 de março de 2008

Vícios

Vícios,meu dionísio,

Baco, Báculo.

Ósculo.

Canta Carolina!

A chuva canta.
Gotas borboleteiam
Cantando...Carolina

segunda-feira, 10 de março de 2008

Miséria e Córdia!

Discórdia,mísera
resgata da solidão
o jabuti da zé!

Tão sôfrega,res.
Farta-te como um cão,
com as pedras em teu pé.

Moral,falha.
Encruzilhada resultante,
no meio do quarto quadrante,
queres a esfera positiva...

Pobre errante,
que a voz cativa.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Duplica-ata

Rodas e Paralelepípedos!

Foto: Violeta Green
Aparelho: Nikon ep ,compacta...2005

Rádios e radiolas,
No asfalto a beira rincão,
Pitangas e acerolas,
àrcades,doces ao chão!

Esplim,esplim meu!
Existe alguém mais sério do que eu?

ABAB:CDCD=ABCD

Centena,dezena, unidade e milhão!

Acabou-se o que era azedo
mais vale que dois na mão!

Rádio, Radiola,
contraste com o mundaréu,
dizem que é o paraíso,
mas só se enxerga o céu!

Paralelepípedo, construção?
Diz-se: Apenas sete sílabas!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Dedos e metais...

Vá!
Eu não quero que me siga!
Sou mais macho que tu , homem,
e também sou boa de briga!

Vá!
Fostes a tempos.
e levas contigo
o meu cinza capote,
meu suposto abrigo.

Personagem!
De quem dependi,
fora tão arcano
pseudoamor por ti,
Rato Mundano!

Pobre Coelho,
assustado e sozinho,
que a lascívia prende
com o indicador e o mindinho.

Mal sabe ela!
Quando me olha da janela,
com pena
pois deixei de ser donzela.

Mal sabe ela!
Que a aliança em seu dedo,
eternamente singela
já foi símbolo de medo,
para essa donzela!

Mal sabe ela...


Seu demais-zêlo,
com o coito proíbido
não quer fazê-lo
ter seu corpo possuído!

Mal sabe ela...

Pseudópoda!

Por quê sonhas
com o quê,a concernir?
Quando sondas
um enxame a exaurir.

Exausto!
Mata, morre,
seu eterno holocausto.

Andas náufrago,
enfermo,embriagado
no âmago de teu sapato.
Oh solado! desgastado...

domingo, 2 de março de 2008

Ponche de frutas às duas da manhã...

Pai!
Será que é pecado
não corresponder
o amor e zêlo,
Que alguém tem por você?

Será que é pecado
amar a solidão
o dom inebriante
o apego vão,será?

Gole! Suco de goiaba.
Uma borboleta morta
cai na minha cabeça,
fico toda torta.
Folia na mesa.

Gole!
Primeiro do mês
um fim ou recomeço?
Uma outra vez
que já logo esqueço.

Gole,Gole,Gole!
Ah, pedacinho de fruta
és tão doce
como pode ser chamada de bruta,
se engasgada fosses.

Gole,mais meio suco!
Será que a culpa
é do meu coração
a diforme polpa
presa à imensidão?

Gole,Gole!
É inverno!
Só essa maluca,
para fazer um inferno
como frio na cuca.

Gole,Gole,Gole!
A pessoa insensível
que não quer se amar-tar
já fora invisível
e tem medo de amar.

Acabou o suco!
Hmmm, adoro goiaba!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A velhinha

Como um anjo enrugadiço
me sorriu com um terno olhar
do segundo quebradiço
a quem outrora ousou amar!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Não se pede um poema...

Não se pede um poema
pois se outorga a poesia
desdenhando no vento
o ofício que ocorria

Não se pede o poema
é o labor de quem urgia.
Desfalece-se o poeta,
que outrora luzia.

Versos e métrica vazia
não envolve o poeta
o coração que outrora ardia
agora jaz sem meta.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Garotas preferem finais tristes...

Se isso ou aquilo
é escolha ou verdade
despreendia-se tudo,
Desafio ou Vaidade...

Campo ou canto
História ou realidade.
Na realidade não importa,
apenas se suporta um viés de felicidade.


Oh, doce união
ou quiçá ilusão,
na quimera consome
a chama então
se desata e some
não vazio da razão.


Se bebe , se come
se ama ou se acaba.
Lobo ou homem?
Na fumaça do nada!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Boneca de por100anos!

Não era de plástico
mas se queimava...
Não era de cera
mas derretia...
Não era de vidro
mas se quebrava...
Não era de rosas
mas se perdia...

Boleta e seringa
Neste cór-po,só pinga!
Caía o couro do anzol
De novo se corrompia!
Por isso renascia o sol,
Sem descanso cedia
Ananás doce , seu farol
Os Penhascos luzia.

Pôr-d0-sol a
Cesta de piquenique
laçava o brilho do breu.
Não se comunique!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Para-íso

Fotolíto tão intocável
Químico inigualável
Composto venerável.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Mártir

Por seu amado labor
há de despejar
seu tão bendito suor
há de agonizar
doente de amor.

Lentes irriquietas!

Como eu tentei
enganar aquela
que no espelho mirei.

Oh, pobre insensata
tão irracionalmente perdida
quanto no mar uma fragata
buscando um suicída.

Calos e Cancros
Mágoas e Flancos
Onde estás enamorada?
Necro, o filo profano,
Oh, Santa Abençoada!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Fio

Corte minhas asas
Me impeça de voar
Pobre réptil rastejante
Que com seu veneno
há de se engasgar...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Marionete

O papel em branco
que foi ao vento
Cobriu o banco
de quem dormia ao relento

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Burburinho!

Eis, que não contava
Descontava astuciosa
no meio da miscelânea indecorosa
Aquela cruel desalmava
a vida vadia na lama lacrimosa.

Pasmódia, culpa da trouxa
Pobre dicórdia
Rouca e Frouxa
Se fez a Paródia

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

De entre!

Entre Quintanas, Quitandas e Quintais
É com o quinto que eu pinto a alusão errônea,
Passarão,vós,Conjugastes Passarinho!

domingo, 20 de janeiro de 2008

Perda de tempo

É inútil
escrever tais
PaLaVrAs!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Peste!

Ela se excita com a violência
Que ela incita.
Pobre concumbina...
Desventurada sua filha ...

Ângulo...

Tantas Pessoas
Tantos Problemas
Tantas Oportunidades de solver os dilemas...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Cãntico dos cânticos 5 10-16

Entre dez mil homens
o meu amdao é o mais bonito e o mais forte.
O seu belo rosto é corado;
os seus cabelos são compridos,
e ondulados,
e pretos como as penas de um corvo.

Os seus olhos são como os olhos das pombas
na beira de um riacho;
pombas brancas como leite,
banhando-se na correnteza.

O seu rosto é bonito como um jardim
de plantas perfumosas.
Os seus lábios são como lírios
que deixam cair pingos de mirra preciosa.

As suas mãos são bem-feitas
e enfeitadas com aneis de ouro
e pedras preciosas.
Sua cintura é como marfim polido,
coberto de safiras.

As suas pernas são colunas de mármore
assentadas sobre bases de ouro puro.
O meu amado parece um dos montes líbanos
e é elegante como os cedros.

É DOCE beijar a sua boca,
e tudo nele me agrada.
Assim é meu amado, assim é meu noivo,
mulheres de Jerusalém .

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

De ex-quilí-ébrio

Dentro do furacão permaneço.
Exaltada!Pereço, frustrada.
Quilometros percorro, chegando ao morro,
Tenébrio local.

Ápice do equilíbrio
que no cume ressalta
a Narcisista Libido!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Memórias!

Um livro,
Capa rabiscada,
Nem sempre são as suas,
Mas as suas serão...
Vertigem

sábado, 5 de janeiro de 2008

Nostal-dia!

Mas não há um dia, em que meu enfermo coração, não se encontre com aquelas velhas amigas, elas ainda vivem, se encontram,eu voei! E a canção continua a tocar, os desejos que não realizamos juntas, estão a se realizar,cada uma em sua trilha,nesse Nostal-dia!

Dance!

Pedemos dançar em qualquer lugar, para isso ocorrer ,basta sonhar!
Vamos sonha? andar em nuvens? flutuar?
Sintonia Sinfonia!
SINCRONIA!

Me abraça!
<3

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Cristais!

Eu quero um único cristal, o mais lindo do tesouro, e como bom ladrão que sou, só vou avisar meus companheiros mais tarde...Quero um lugar remoto, onde eu possa permutar,sim, permutar! Ah! Rochas,minerais, quantas histórias devem vós teres visto e calado, quanto segredos guardam em suas cadeias fechadas,não tão abertas quanto um selvagem túmulo.

Metamórfica Basáltica

Quem dera um ser como eu ter sua sapiência,
mas a minha existência,
não permite tal saber,
até retornar a terra,
essência do meu viver!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

(Ah!) Como eu quero!

Naquela noite, soprava uma suave brisa de verão.Era início do ano, e eu assistia em um país tropical,considerado"caliente" para muitos e abruptamente gélido para mim.No caso,morava há treze anos naquela cidadezinha de ar provinciano. Três anos assisti em outra, ambivalentemente quente, extremista! De qualquer maneira,não provei da doçura que me cabia.
Organizava alguns escritos e possuía diversos amantes ao meu redor! Ah, promiscuidade!Mas sabi que tu não se incomodaria com tamanha perversão, mesmo sabendo que eu os acariciava o corpoe aspirava-lhes o odor,tão agradável, doce odor de instinto. Na realidade, tu adoravas que eu o fizesse, até me emprestastes um deles, meu deleite,pelas longas madrugadas!
Recém desligado o telefone,tua voz , distante,em meus ouvidos , fazia palpitar meu coração, enrijecia meu seio errante. Era a melhor inquietude que eu podia descrver. Criar asas, voar! Contigo era possível!Eu perdia a noção do tempespaço, que antes me concernia.
Então notas penetrantes percorriam meus ouvidos,era uma música qualquer,de rádio...Uma daquelas que eu amo VOCÊ! Versão mais lenta,que fora capaz de me fazer apagar a luz e te abraçar no escuro.Retratava almas perdidas vagueando por um aquário,que encontravam velhos medos,e que despite a semelhança intensa...Bem, queri que tu estivesses aqui...Tu estavas!Tu estavas!Meu sol, meu mí ,meu dó!Suas mãos firmemente agarradas a minha cintura,minha boca colada a sua, nossas respirações ofegantes...Eu sentia!Eu te sentia!Eu ou você?Não importava,flutuávamos em nuvens de algodão."How I wish,How I wish..." A música parou de súbito,a imagem dissolveu,olhei novamente ao espelho:-Você desapareceu!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Per versos...Aumentativo

O toque suave,o vento transforma-se em resultado de instintos,ou não. Mas como controlar a prosa ,apenas tenta-se,se não houver, ADEUS!
Acaba-se deixando os instintos cederem ao racional,sente-se mal,toma-se instintos, sente-se mal,toma-se drogas, sente-se mal, retorna do hospital,sente-se mal.
SENTE-SE MAL!!!
Por quê raios??Estava seguindo seus instintos,e a doce borboleta efêmera,é quem casar-se-á!!!
Putas suburbanas!!!
Beeeelo nome!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Fluir!

Quando sente-se que não se pode fazer mais nada é porque as coisas estão a passo de ser resolver, sejam por qualquer contraste.
Deixe fluir, o melhor de você, o que nem sempre é o esperado,
quando todas as águas têm a cor do afogar-se ,é necessário fazê-lo, recriando o intransigível.
Depende do que você depende, no caso de você,
O melhor lugar para estar é aqui, sempre é, pois apartir dele, você pode fazer algo, sempre .

E a floresta continua a me chamar pelo nome,
Chamado incansável...