É de madrugada,
que te chamo, de mansinho;
Vem, vêm.
Sussuro teu nome ás quatro paredes
a quinta negação c'est moi.
Os meus poros chamam sôfregos por ti.
E oro por misericórdia.
-"Vêm Espírito Santo, não me deixes libar assim"
E o amor se fez verbo;
contorço-me na cama,
suo , deliro.
Repouso, clamo ás campas.
Minha rocha pueril , onde estás?
no vazio, Jesus Barrabás.
Visto-me de branco,
falo nenhum chegará a minha tenda.
Deus!
Que manicômio sou eu??
Limítrofe , profana, apaática.
O meu quadro é um paradoxo apical.
Chamar-me-ei Fedra,
Aplaudir-me -ão ao final.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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3 comentários:
Bonito, boa síntese de imagens e evocações literárias. Espero que esteja maluquinha como sempre, beijo
Tinha saudades dos versos pertinentes que saem de sua pena!!!
Espero que tenha gostado de nosso simplório auto de natal!
bjs
intenso... você escreve muito bem! Beijos.
http://autosdosmafagafos.blogspot.com
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