terça-feira, 17 de junho de 2008

Anacrônico

Cada guardanapo
que estava ali eu rasguei.
Comi o vinho, bebi o pão
o colóqui se transformou em ócio,
eqüino.

E as ruas do ocaso
onde buscara inspiração,
fez do adjetivo o verbo
eu não, eles são.

Bebia das vielas pungentes
das dores e Rosamarias
que pobres perderam-se na rima
de cantar todos os dias.

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