terça-feira, 17 de junho de 2008

Da Loucura.

Dá-me teu beijo sôfrego,
ó incólume.
Pisa-me com teu gozo enfermo,
cujas débeis mãos saciam minha tez.

Enxergas!O que vestes e não vês.

Só molha o trvesseiro,
o trevessão inveti.
Rasga minha mortalha,
ó venerável prego,
vulnerável ego,
penso ergo e nasci!

Populacho.
É incerto , cem certezas,
redonda anta,
besta quadrada,
Eu não acho nada,
pois não estava a procurar.

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