É Ravel, que toca na cidade:
Na sinfonia dos expressos vermelhos,
E das nuvens cinzentas.
No ritmaio dos cafés quentes
e das mentiras requentadas.
Mirai o povo,
e vêrdes:
Os violões em formas de moças,
e as moças em forma de pão.Pã.
-A cidade é tudo:
É o vórtice das aulas que mato,
para tomar café sozinha e escrever poesia,
e das mentiras que conto a todos para fazer isso.
-A cidade é tudo:
É o vórtice das noites que mato,
banhada em angústia,
para tomar absinto e poetar com o corpo.
-A cidade é tudo:
É o vórtice do pão-com-ovo que como,
escondida e engordo:
As outras moças tem um corpo bonito,
eu não.
-A cidade é tudo:
É o vórtice dos meus olhos míopes que miram,
miram os cruzamento dos carros e das pessoas,
e o raio do mundo através das minhas lentes grossas.
É de minha nação o Ergo,
é o cogito do populacho
e de meu Ego:
Impreciso de todos,independedente e cartesianóide.
É esse o meu método phoéthico?
De clamar os memórias dos lugares,
como se fossem pessoas.
De clamar ás memórias de meu cadáver,
caminhante da cidade,
sem tocar o meu corpo virtual.
Tudo é:
São memórias de uma Violetra Pátria,
das alusões latinas,
das Alphonsinas.
É ele, é ele, é ele, o futuro:
Meu bem, meu mar.
Mirai o Povo e vê:
É o Futuro a tanger ás mãos.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
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