terça-feira, 18 de agosto de 2009

Cântico aos Letrólogos míopes.

É encerrada a métrica
e a rima afeminada
Proto-lenta,podre e gorda
obtusa da entrada.

Não obstante tenho pena,
pena da mocinha esforçada
aquela que sofre na janela
garota moralmente consoada.

Não obstante tenho tédio,
tenho dor no meu menscéfalo.
E que Freud me colabore:
Amigo ! Desce mais uma Ingnedore.

Penso nas Isoldas malamadas
Penso nas damas marmeladas
Nos gargaméis coloridos
e nas esmurfetes prateadas.

E nos protos resumos lingüísticos,
a enterrar meu Chomsky vivo
a pintar dourado,os micos
a esfaquear o meu nativo.

Eu quero um guaraná poético
endosso do meu dossel perdido
eu quero a amazônia acesa
e meu país reerguido.

E piso nos Alencares,
meus queridos professores
que tragam das Letras seus olores,
num cachimbo esquecido.

A escrita é pungente
não é presa, emergente,
Veja aos mares,
ás mil folhas,
Dai aos F'racos, esquecidos
uma imagem da parrolla,
de seus males exce'vidos.

São todos ex-crê-vícios
de um Ectoplasma social,
de uma fogueira de um solstício
de um proto-marginal.
de um ponto...
marginal

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