Eu sou um dos filmes do Almodóvar,
Na Londres Brasileira, nua e crua.
Sou a cor do rio perene
e as cinzas das horas tuas.
Sou a beleza inerte que nunca tive,
contida no âmago de minha história.
Sou o prato quebrado,a louça triste
no preto mordaz de uma memória.
Ainda sou a voz,
que beija o infinito.
Ainda sou o nós
no céu azul irrestrito.
Sou o vermellho e o negro,
o vagante pedinte da catedral.
Sou a coroa e o setro,
presente no vento mistral.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
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